quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Será?



De repente me vem um frio na boca do estômago, como se tivesses descoberto o que sinto por ti. Aquele amor escondido que sempre fica cada vez que tu te vais. Na verdade quem vai sou eu, tu sempre ficas. Então olho pra trás, penso em voltar para dizer-te tudo aquilo que sinto, mas então desisto. Penso: nunca que uma garota igual a ti irá se interessar por um garoto como eu. Não que eu seja o pior deles, não é isso, mas é que... Sei lá, sou tão indeciso quanto algumas coisas e tu me parece tão decidida em tudo e parece nunca se deixar abater pelo tédio. Parece ser tão moderna que acho difícil gostares das mesmas coisas que eu: livros, música, viagens, fotografias antigas, aquelas que lembram a infância. Talvez eu escreva em um envelope qualquer dizendo que te amo... Sei lá! Ah! Nunca pensei que iria me apaixonar logo por ti, eu imaginava, na minha mente distraída, alguém um pouco diferente e não alguém tão linda como você. Parece até que Deus te mandou pra mim assim como eu te imaginei. Cabelos do tipo que sempre me encantaram, olhos que estão a todo o momento indo e vindo, mas que quando preciso, olham os meus como se fosse a primeira vez. Isso me fascina tanto em ti. “Quando você ri, eu tenho vontade de chorar, não de tristeza, mas porque cada gargalhada sua é como uma nota musical que toca ao coração em me faz querer dançar”. Séria ou sorrindo, não me importa, contanto que estejas comigo, ao meu lado até o fim de nossas vidas. Hoje vou te ver novamente. Será que digo algo? Será que saio de lá novamente olhando pra trás e com a vontade de voltar para dizer-te que “SIM, É VOCÊ!”? Ainda não sei, mas sei lá... Sou tão indeciso, acho que isso pode atrapalhar nossa relação ou não. Bom... Preciso me decidir antes que tu saias antes de mim e me deixe aqui sozinho. Eu a eterna pergunta: será que eu devia ter falado?

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