domingo, 9 de dezembro de 2012

Questão de tempo



Sabe, já faz um tempo que venho querendo escrever isso, sei lá. Não sei bem como começar, mas vamos lá. Passei tanto tempo esperando por isso, por esse momento. O momento em que eu te olharia e saberia finalmente que é você. Me decepcionei algumas vezes na vida em relação a isso e agora mesmo tendo a certeza de que é você a pessoa por quem eu esperava tenho medo de, sei lá, talvez estar enganado. Não me entenda mal, mas é que preciso ter cem por cento de certeza. A frase “não custa nada tentar” está fora de questão. Ou é ou não é. Nada de meio termo. Às vezes te vejo e penso que eu deveria sim expor tudo isso a você, mas tem vezes que, sozinho em meu quarto, eu penso que talvez não dê certo. São mundos com algumas diferenças, realidades que não batem. Talvez seja besteira da minha cabeça, talvez eu esteja pensando demais, talvez... Sei lá. Sabe, tem vezes que não entendo como de repente surgiu esse Sentimento. Quando dei por mim, eu estava sentindo isso não tinha mais volta. Espero que não tenha mais volta, espero que seja pra vida inteira. Eu não sei por que eu em importo tanto, eu deveria deixar as coisas seguirem o seu curso, sei lá. Talvez seja tudo questão de tempo.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Talvez eu não seja o cara certo




Sabe, não sei como dizer isso, mas talvez eu não seja o cara certo pra você. Como assim? É que talvez eu não seja do modo como você imaginou. Não sou alto, de olhos verdes, azuis, amarelos ou laranja. Também não tenho grandes dons artísticos. Eu desenho, mas não sou profissional. Nunca poderei te desenhar perfeitamente, aliás, nem se quisesse eu poderia. Canto, mas não sou nenhum Pavarotti, ou seja, serenatas apenas se você quiser ouvir minha voz não muito afinada, mas que cantará cada nota somente para ti. Não canto très, très bien, mas prometo aprender cada canção que você gosta de ouvir, para quando estivermos a sós, eu cantar baixinho no seu ouvido até você pegar no sono. Sabe, talvez eu não seja o garoto certo mesmo. Eu odeio futebol e você provavelmente deve estar procurando alguém que faça esportes e tenha quatrocentas e dezesseis medalhas penduradas na parede. Eu tenho medalhas, mas elas estão penduradas dentro de mim, dentro de cada lembrança, cada amizade que conquistei. Pra dizer não faço esporte nenhum, eu faço caminhadas, à tarde com o sol se pondo. Nem sei se isso é esporte, mas também não ligo pra isso. Só sei que você nunca ficará irritada comigo por estar prestando mais atenção na TV do quem em ti. Aliás, você merece alguém que não viva viajando nos pensamentos a todo o momento. Alguém que não se perca dentro de si mesmo, alguém que não se distraia olhando pra você. Talvez você precise de alguém que, ao contrário de mim, não perceba seus detalhes. Alguém que os deixe passar assim como se fosse algo normal. Acho que eu não deveria prestar tanta atenção em você, no modo de como você inclina a cabeça e sorri, às vezes. Ou talvez quando você se senta, voltando as pontas dos pés, uma em direção a outra. Não que tudo isso seja importante, mas pra mim é, eu percebo, mas pra você tanto faz. Não sou o cara que você procura, eu acho. Não sei. Sou meio indeciso, sou tão atrapalhado a ponto de fazer você sorrir quando estiver triste ou brava comigo. Talvez eu não seja o cara certo, sabe, eu nunca te deixarei esperando, chegarei sempre na hora, pois cada minuto ao teu lado, é para mim, como um minuto a mais de vida. Sei lá, não ouço rock, ouço jazz. Não tenho um cão, e sim um gato. Não ouço nenhuma modinha em inglês, prefiro LA VIE EN ROSE. Não vou à praia a todo hora, prefiro o aconchego do inverno. Nós dois, sentados no canto do sofá assistindo a algum filme que eu provavelmente na entenderei, pois estarei prestando atenção em cada detalhe seu. Aliás, fui longe demais, se não sou o cara certo, isso nunca irá acontecer. Talvez você encontre alguém para te levar no calor escaldante da praia sob o sol quente de janeiro. Enfim, acho que depois disso tudo... Sei lá... To em duvida também. Talvez eu seja o cara certo pra você. Deus que sabe!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Como eu te imagino





Como eu te imagino? Ah, sei lá! Não me importo como você é. Apenas me importo com o dia em que nos olharemos como se fosse a primeira vez, então diremos um ao outro um sincero “EU TE AMO”. Sei que esse dia será marcado como o dia em que finalmente cessaremos a busca de um pelo outro. Sabe, não vou mentir. Eu, às vezes, te imagino na minha mente. Fico aqui pensando em ti, e imaginando o seu jeito, suas feições, tudo. Seus cabelos castanhos, que dependendo da luz, se tornam um pouco avermelhados. Cabelos nem longos demais, nem curtos demais. Não sei muito sobre você, mas sei que seu sorriso é o mais lindo do mundo. Sei que me encantarei com ele, e com aquele detalhe no canto da boca no canto da boca que se forma cada vez que você sorri.  Ou naquele sorriso espontâneo ou mesmo naquele seu sorriso malicioso, acompanhado daquele olhar profundo que vem em direção aos meus olhos. Seus olhos castanhos, não poderiam ser mais lindos. Há quem goste de olhos azuis, verdes ou de olhos com quinhentas e trinta e sete cores diferentes, mas eu não. Eu prefiro seu olhar... Olhar único, penetrante que me encontra distraído, pensando na vida. Esse olhar que me encontra pensativo, pensando em você, mas você nem ao menos desconfia disso. Eu poderia até dizer que seus olhos são tão lindos que parecem ser feitos de cristal. Você não é do tipo de garota que fica na frente do espelho trocando mil roupas. Pega as que têm a vista e inventa algo que no fim acaba ficando incrível em ti. Sei que gostas de ler, de viajar nas histórias românticas dos livros. Sei que fica a todo o momento se imaginando como a menina do filme que encontra seu par romântico. Sei que chegará o dia em que você ficará brava comigo ao perceber que eu estou com fones de ouvido, enquanto você fala comigo, durante uma briga boba possivelmente causada por mim. Após isso eu te olharei e você também a mim olhará, e por uns três segundos ficaremos sérios e depois cairemos na risada, vendo que tudo isso não passa de pura besteira nossa. Sei que você não gosta de festas. Sei que você vai adorar andar de mãos dadas comigo, devagar, nos fins de tarde pela rua. Só nós dois e o sol se pondo no horizonte. Sei também que ficas por minutos deitada na cama pensando em como eu devo ser, às vezes viaja demais, mas tem vezes que você me imagina do jeito que sou. Preciso logo te encontrar. Toda noite olho pro céu pensando que talvez você também esteja olhar aquela estrela que brilha ao longe no céu escuro. Então me sinto perto de ti, pois sei que nossos olhares estão na mesma direção, estamos quase juntos, unidos por um simples olhar. Olhar de quem ama. Eu não sei realmente como você é, estou apenas esperando. Esperando você, esperando aquilo que Deus nos reservou de melhor na vida. Bom, eu te espero a cada dia, acordo sempre na esperança de te encontrar, e quando não encontro não fico triste. Apenas durmo pensando em ti, pensando que se não foi hoje, então é por que Deus está preparando nosso encontro para que seja inesquecível, e acima de tudo, o encontro mais importante de nossas vidas. Não iremos um completar ao outro, vamos um ao outro complementar.
P.S.: Espero que durmas bem, que sonhes comigo e que acordes feliz, assim como eu. Te peço que me desculpes por não estar ai perto de ti para de desejar “boa noite” pessoalmente, mas entenda que logo estaremos juntos. Você e eu. Felizes como dois apaixonados que somos.
                                                                                       Assinado: Eu, somente seu!

Apenas isso!







Sabe, depois de algum tempo perto de ti, eu de repente estou te vendo com outros olhos. Sei lá, acho que cai na cilada da paixão como todos a minha volta falam. Sinto-me estranho perto de ti. Não que eu não goste, mas é estranho e por vezes chega a ser engraçado. Há algum tempo atrás eu pensei sentir algo por ti, mas não dei bola pra isso. Sabe como é cabeça sempre em volta com os estudos e tudo mais. Não tinha tempo pra me apaixonar. Coração bobo esse, me faz sentir coisas que me deixam estranhamente bem e mal ao mesmo tempo. Outro dia quando se aproximava o momento em que eu te veria novamente, comecei a sentir coisas estranhas: nervosismo, mão trêmula e suando, parecia que havia duzentos e vinte e três milhões de borboletas no meu estômago. Engraçado. Então te vejo, meus olhos brilham, as borboletas se acalmam, saem do estômago e vão agitar-se no coração que vai a mil em poucos segundos. Meus olhos gravam cada momento, cada passo teu, cada sorriso teu. Cai nos teus encantos. Tanto tempo perto de ti e nunca te percebi. Como isso? Tu ali sempre perto de mim e eu com meu olhar focado em outras coisas. Sabe, não sei se consigo aguentar mais um dia com esse sentimento dentro de mim. Preciso dizer que te amo. Que não passo um minuto sequer do dia sem te imaginar junto a mim. Outro dia, estava eu na rua quando de repente eu avisto uma rosa em uma grade de uma casa qualquer. Fiquei triste com isso, pois tu não estavas comigo. Se tu estivesses comigo eu diria para tu fechares os olhos, tu provavelmente não irias querer, mas eu insistiria. Com você de olhos fechados, eu arrancaria a rosa e daria ela a ti. Sabe, eu ando pela rua e te imagino comigo. Preciso te encontrar. Hoje fui ao supermercado e fiquei pensando em nós dois, de mãos dadas na seção dos livros. Não sei se isso tudo é romântico, mas sei lá, é como eu imagino nós dois daqui a algum tempo. Não importa o lugar, desde que eu esteja contigo. À tardinha na praia fazendo inveja aos outros casais, ou de madrugada vendo filmes e comendo besteiras, nada disso importa pra mim, pois contigo todo o resto do mundo some e meu olhar vai apenas a tua direção, meus ouvidos ouvem apenas tua voz, e sinto apenas o amor que tenho por ti e que a cada dia cresce mais e mais. Não sei como te dizer tudo isso, só sei que é bom amar assim.
P.S.: “Escolhi você e o amor nos escolheu depois, quando então ‘você e eu’ virou ‘nós dois’.”

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

SÓ DE MIM


                     


Eu caminhando na rua, um homem me para e começa a falar de ti, como se soubesse o que eu sinto, como se esse sentimento estivesse estampado em minha testa. Ele me diz o seguinte:       
Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és e só preciso de um minuto da tua atenção. Espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs, ajudá-la a acordar da má disposição matinal. Espero que saibas que ela não te vai falar enquanto não lavar os dentes. Não é por mal, é por medo de perder o encanto aos teus olhos, que a consideras um ser humano comum. Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol e que o café a deixa mal disposta. Que escolhe a roupa que vai vestir, na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã; que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante e que mesmo assim consegue chegar à hora. Quero também dizer-te que ela adora histórias fantásticas, mas não de terror; que é capaz de saber todos os nomes das personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para procurar o nome de todos teus amigos à primeira, por que ela... Ela que sabe si! Tu nunca serás uma sorte pra ela, sorte... É poderes tê-la na tua vida. Sabes, ela não é uma romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar, porque ela é segura e doce ao mesmo tempo. Ela não sabe cozinhar, mas vai  esforçar-se para fazer o teu prato preferido e se não estiver bom ela vai rir se falhar sem te deixar vê-la corar. E quando ela ri... Quando ela ri, eu tenho vontade de chorar, não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar. Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive. Aprende que a ritmia que sentes com ela é normal e que a falta dela é um vazio igual à morte. Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui, espero que a trate bem, por que se lhe partires o coração vais perdê-la pra sempre... Pudesse eu ter lido futuro!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Poema Que Não Escrevi...: Será?

O Poema Que Não Escrevi...: Será?: De repente me vem um frio na boca do estômago, como se tivesses descoberto o que sinto por ti. Aquele amor escondido que sempre fica c...

Será?



De repente me vem um frio na boca do estômago, como se tivesses descoberto o que sinto por ti. Aquele amor escondido que sempre fica cada vez que tu te vais. Na verdade quem vai sou eu, tu sempre ficas. Então olho pra trás, penso em voltar para dizer-te tudo aquilo que sinto, mas então desisto. Penso: nunca que uma garota igual a ti irá se interessar por um garoto como eu. Não que eu seja o pior deles, não é isso, mas é que... Sei lá, sou tão indeciso quanto algumas coisas e tu me parece tão decidida em tudo e parece nunca se deixar abater pelo tédio. Parece ser tão moderna que acho difícil gostares das mesmas coisas que eu: livros, música, viagens, fotografias antigas, aquelas que lembram a infância. Talvez eu escreva em um envelope qualquer dizendo que te amo... Sei lá! Ah! Nunca pensei que iria me apaixonar logo por ti, eu imaginava, na minha mente distraída, alguém um pouco diferente e não alguém tão linda como você. Parece até que Deus te mandou pra mim assim como eu te imaginei. Cabelos do tipo que sempre me encantaram, olhos que estão a todo o momento indo e vindo, mas que quando preciso, olham os meus como se fosse a primeira vez. Isso me fascina tanto em ti. “Quando você ri, eu tenho vontade de chorar, não de tristeza, mas porque cada gargalhada sua é como uma nota musical que toca ao coração em me faz querer dançar”. Séria ou sorrindo, não me importa, contanto que estejas comigo, ao meu lado até o fim de nossas vidas. Hoje vou te ver novamente. Será que digo algo? Será que saio de lá novamente olhando pra trás e com a vontade de voltar para dizer-te que “SIM, É VOCÊ!”? Ainda não sei, mas sei lá... Sou tão indeciso, acho que isso pode atrapalhar nossa relação ou não. Bom... Preciso me decidir antes que tu saias antes de mim e me deixe aqui sozinho. Eu a eterna pergunta: será que eu devia ter falado?

domingo, 25 de novembro de 2012


                             


Eu te esperei por tanto tempo, já estava até com medo de você não aparecer. Sabe, te procurei por diversos lugares: na rua, nas canções, debaixo da cama, dentro da minha xícara de café, mas você não estava em lugar nenhum. Talvez eu não tenha procurado direito, já que sou meio estabanado. Ou talvez não fosse preciso te procurar, pois sempre foste minha. Era só esperar o momento certo para te encontrar. Que bobo eu, te procurando e no fim das contas quem me acha é você! Se eu pudesse gravar cada vez que te vejo eu gravaria, cena por cena, frame por frame, tudo isso guardado na minha memória fraca, onde somente eu poderia ver e rever quantas vezes quisesse. Então eu seria o homem mais feliz do mundo. Sei... É meio bobo pensar isso, mas e daí? Quero apenas você no meu pensamento e por um momento pensar que você pensa em mim. Pensar que um dia te acompanharei, e dançaremos, e cantaremos, e nós dois, nem pensaremos em nos beijar, apenas cantaremos alguma canção feliz! Pensar que estou aqui apenas para encontrar essa garota que vive sozinha e que olha o céu escuro procurando alguém que também sinta o mesmo que ela sente. Estou aqui! 

domingo, 18 de novembro de 2012

DE NOVO MAIS UMA VEZ

                                                                                               ANTONIO SANTANA, 22/02/2012
                                                           
ERA DE MANHÃ E ACORDARAM.
ELA FEZ O CAFÉ E ELE FEZ TEMPO.
ELA PERDEU TEMPO E ELE SE APRESSOU COMO SEMPRE.
ELA FEZ O BEIJO E ELE PERDEU A VONTADE.
ELA PENSOU EM DIZER, MAS ELE JÁ HAVIA SAÍDO.
ELA SENTIU SAUDADE, MAS O TEMPO JÁ SE HAVIA PERDIDO.

ELE SUAVA PARA SOBREVIVER.
ELA LIMPAVA PARA AGRADAR.
ELE VOLTAVA PARA COMER.
ELA APRESSAVA, PARA NÃO BRIGAR.
ELE COMIA SEM DIZER NADA.
ELA SÓ RESPONDIA QUANDO ERA PERGUNTADA.

ELA LIMPAVA MAIS UMA VEZ.
ELE SUAVA MAIS UMA VEZ.
ELA APRESSAVA MAIS UMA VEZ.
ELE VOLTAVA MAIS UMA VEZ.

ELE COMENDO SEM PRESSA.
ELA FALANDO DO DIA.
ELE FINGINDO OUVIR.
ELA FINGINDO QUE NÃO PERCEBIA.
ELE DESCANSANDO COMO NUNCA FEZ.
ELA LIMPANDO OUTRA VEZ.

ELA DEITA E ELE TAMBÉM.
ELA O BEIJA E ELE A SENTE.
ELA O TOCA E ELE BEM FIRME.
ELE DESPIDO E ELA TAMBÉM.
ELE VORAZ E ELA DESCONTENTE.
ELE A QUER, MAS ELA JÁ PERDEU A VONTADE.

ELE COMO UM LOUCO E O CORAÇÃO ACELERADO.
ELA COMO TRISTE, COM O CORPO NOVAMENTE USADO.
ELE GOZOU COM PRESSA E NÃO DISSE MAIS NADA.
ELA FINGIU O ORGASMO E FICOU ALI PARADA
ELE DORMIU E SONHOU...
ELA ADORMECEU E SONHOU...

DE COSTAS, DORMIRAM E ACORDARAM NA MANHÃ.
ABANDONARAM A VIDA E SE ESCONDERAM.
FECHARAM OS OLHOS, SONHARAM E CAÍRAM.
DEITARAM NA MESMICE DA HORA QUE NÃO PASSA.
FIZERAM DE CONTA QUE ERAM FELIZES.
FINGIAM TER PRAZER EM FAZER TUDO DE NOVO.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Gato no telhado

Aqui no meu telhado vejo pontos reluzentes,
Dormir não quero mais, verei o sol nascer.
Há no céu mais estrelas do do grãos de areia na terra,
E em meu peito mais tristezas do que estrelas no céu,
A vida passa como estrelas cadentes!
Eu passo daqui pra lá, de lá pra cá 
e nunca chego em nenhum lugar!
Sou como o gato no telhado, simplesmente abandonado!


domingo, 16 de setembro de 2012

Preciso de outros olhos



                                                                                Antonio Santana, 29/07/2011
Olhei pro infinito.
Não vi nada.
Olhei pra borboleta.
Não vi nada.
Olhei pra você.
Não vi nada.
Olhei seu sorriso.
Não vi nada.
Olhei no espelho.
Não vi nada.
Olho, olho, olho.
Olho ao meu redor
E nada me é familiar.
Olho, olho, olho.
Já sei as ruas de cor,
Mas pra onde eu vou
Nenhuma delas quem me levar.
Olhei pra um mosquito.
Só vi duas pernas.
Olhei na gaveta
E senti um vazio.
Olhei pra entender,
Mas até já esqueci.
Olhei um aviso
E fiquei curioso.
Olhei dentro do orgulho
E não vi muita coisa.
Olhei pra um velho
E vi a história do mundo.
Olho, olho, olho.
Olho ao meu redor
E nada me é familiar.
Olho, olho, olho.
Já sei as ruas de cor,
Mas pra onde eu vou
Nenhuma delas quer me levar.
Olhei aqui pra dentro
E senti um vazio do tamanho do infinito.
Olhei minha imagem,
Mas quebrei o espelho pra tentar entender.
Olhei para o meu ego
E vi as pernas do orgulho.
Olhei olho no olho
E dentro dos olhos o mundo caiu.
Olhei um inseto,
Mas esqueci que era você.
Olhei pra necessidade
E ao abrir a gaveta só vi um mosquito.
Olhei pra vontade
E ser curioso me fez bem mais velho.
Olhei pra criança
E tinha o sorriso de uma borboleta.
Olhei uma placa,
Mas aquela coisa era só mais um aviso.
Olho, olho, olho.
Olho ao meu redor
E nada me é familiar.
Olho, olho, olho.
Já sei as ruas de cor,
Mas pra onde eu vou
Nenhuma delas quer me levar.
Olhei aqui pra dentro.
Senti um vazio que era você.
Olhei pro meu ego
Que era do tamanho do infinito.
Olhei minha imagem,
Mas esqueci pra tentar entender.
Olhei um mosquito
E tinha o sorriso de uma borboleta.
Olhei olho no olho,
Mas quebrei o espelho e o passado.
Olhei pra necessidade
E dentro dos olhos o mundo caiu.
Olhei pra criança,
Mas aquela coisa era só mais um inseto.
Olhei uma placa
Que me fez sentir bem mais velho.
Olhei pra vontade.
Fiquei curioso e abri a gaveta.
Olhei para o nada,
Mas esqueci que era só mais um aviso.
Me dizendo que nada havia acontecido.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Um pedido a ti leitor!


                                                 Antonio Santana, 06/09/2012

Sei que tu não tens nada pra fazer,
Por isso estás aqui me lendo.
Sei que é triste perceber o que de repente está acontecendo.
Eu não sei o que fazer, por isso estou lhe escrevendo.
Se tiveres tempo para mim eu, então, lhe direi tudo,
Mas não tens ao menos um minuto para falar comigo!
Ou então não queres ter por medo de descobrir as tristezas do teu amigo.
Enquanto tu me lês eu choro
E sinto algo que dilacera meu ser... Algo que nem mesmo eu posso tirar,
Mas quando tiveres tempo, se quiseres, podes me ajudar.
Pareço uma criança neste exato momento.
Choro, soluço, meus olhos ardem feito fogo.
O vento para... O tempo sopra... Silêncio...
Os olhos estão anestesiados de tanto sal...
Pareceu-me ter te visto, mas era o passado zombando de mim.
Ele gosta me fazer chorar comparando os momentos felizes
Com os momentos tristes do presente.
Chega! Cansei de te chamar!
Se quiseres vir, venha!
Só prometa-me que não vai me fazer esperar caso tu não vieres!
Diz-me se vens, pois se não vieres, então, eu vou para...
Outro lugar!
Lá não me acharás...!

Oh Deus!


                                                                                                                 Antonio Santana, 06/09/2012

Pergunto-me neste instante
Onde fica a saída deste mundo em que entrei.
Tudo é igual e diferente... Parece-me tudo distante,
Oh Deus, sobreviverei?
Aqui é tudo tão frio, tão morto, tão... Sei lá!
O dia é um vulto que passa aos arrastos.
A noite é um sonho que jamais existirá.
Enquanto isso brinco feito criança com meus queridos ratos
Que roem meu ser cada vez que respiro.
Queria tanto que tu me enxergasses aqui,
Mas quando resolveres virar os teus olhos
Eu já terei ido... Partido... Sumido... Morrido...
Fui amigo, dei tudo de mim, mas agora eu já vou.
Tu não me vês, tu nem sequer me olha.
Mais uma noite e ando contigo... Era tão bom... Éramos amigos!
Virei um personagem, um figurante
De uma vida que nem é mais minha.
Andei por ai, vivendo, errante
E caí de novo naquelas promessas mesquinhas.
Cada vez fico mais surpreso em ver que suporto tanta dor.
Ela aumenta e depois aumenta e depois aumenta e depois... Enfim...
Ninguém se importa!
Sinto-me tão sozinho...

domingo, 26 de agosto de 2012

O tempo te trouxe


                                                                Antonio Santana, Feito em  27/11/11
O tempo sem querer
Me trouxe você.
Assim, de repente,
Como se o vento me desse o prazer de viver contigo
E ser até mais que um amigo.

O tempo te trouxe aqui
E não sei mais como é viver
Sem a tua companhia
Que todos os dias me faz sentir
Como a brisa leve dos fins de tarde
Quando o sol se põe.

O tempo trouxe algo que eu não tinha!

O tempo trouxe esse sentimento lindo
E também o teu carinho.
E só agora te confesso baixinho
Que guardei teu cheiro dentro de um vidrinho
Que só abro quando sinto saudades tua!

A quase todo o instante!

Queria fugir
Para um lugar onde eu só pudesse ouvir
O som da tua voz a falar, a cantar
E o som que fazes ao sorrir.

Mas se um dia você fugir,
E não tiver pra onde ir
E se sentir na solidão,
Eu te dou o endereço
E poderás fugir tranquila.
Venha para cá, onde tens um lugar guardado
No meu coração.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Uma avenida qualquer

                                  Antonio Santana, feito em  09/11/2009

Ele morreu em uma avenida qualquer
Após beber e brigar
Com sua mulher.
Ele não soube dar valor
Ao amor que recebeu.
Foi pelo caminho errado
E então aconteceu.
O amor que recebia
Não soube preservar,
Sua esposa era linda,
Só sabia lhe agradar,
Mas de repente a coisa mudou.
Seu mundo virou. O tempo fechou!
O amor foi mudando,
O ciúme foi chegando
E o ódio dominando.
Ele tentava entender
E ela compreender.
O que estava acontecendo?
O amor mudou, o sexo se afastou.
Não eram mais um casal.
Enfim o amor acabou , o sexo sumiu
E o ódio assumiu.
Não eram mais um casal.
Então um dia ele saiu,
Bebeu, brincou, riu.
Riu pouco, brincou muito com a vida,
Bateu demais em sua mulher,
Que nada fez.
A não ser lhe amar mais e mais.
Ele foi embora
E ela, chorando, em um canto adormeceu.
O dia seguinte
Com aquela notícia amanheceu.
E do rádio vinha um ruído
Anunciando que o tráfego
Fora interrompido
Por motivo de acidente
 De um homem chamado José Vicente.
Neste momento ela soube
Que seu marido havia morrido
Em uma avenida qualquer,
Após beber, brigar e bater em sua mulher.
Ela, chorando, novamente adormeceu
E de tanta tristeza morreu.
Ele simplesmente
O tráfego interrompeu.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Início do fim


                                                                       Antonio Santana, feito em 20/10/2012
No início ninguém conhecia nada.
Era tudo tão bruto.
O céu usava apenas luto,
E a vida era tão parada
E a vida era tão sem vida.
Aos poucos o céu clareou
E a terra quente esfriou.
A vida surgiu de repente,
Calminha e muito carente
Até que um dia um ser assim surgiu.
Andava sobre duas pernas,
Tinha polegares e uma mente desenvolvida, destruidora.
Que pena! Ele evoluiu!
Trouxe felicidade, Mas também trouxe a guerra.
Revelou toda verdade e explorou toda terra.
Cavou até onde pode.
Bebeu o que pode.
Comeu o que pode.
Caçou o que pode...
Matou o que pode.
Podia ter feito melhor.
Matava a si mesmo e nem sabia.
Um dia pensou que tudo tinha chegado ao fim,
Mas mesmo assim continuava a errar.
E o mundo tinha sido tão lindo!
Revoltou-se contra si mesmo.
Deixou os pequenos viverem a esmo.
E na hora de ajudar, se escondeu.
E hoje um ditador morreu e mais um mundo caiu...
E ninguém fez nada para o mundo voltar a ser o que era.
Apenas viraram as costas,
Esconderam-se em casa,
Deitaram na cama,
Fizeram de conta,
Fecharam os olhos 
E até conseguiram dormir.
Abandonaram o mundo que caiu e caiu
E caiu e caiu...

domingo, 29 de julho de 2012

Quem é ele?


                                                                 Antonio Santana, 16/07/2011

La vai ele de novo.
Mais um dia , o mesmo dia.
Ás vezes ele é feliz.
Ás vezes... É diferente.
Convive com a gente
E ninguém sabe dele.
O tempo foi passando
E ele se transformando.
Mudou mais de uma vez.
Andou por aí rindo e chorando
E as pessoas, maldosas,
Cada vez mais dele falando.
Mudou outra vez.
Dele falavam, mas nunca lhe perguntaram
Porque ele tinha um olhar tão duro
E nem sabiam que ele
Sentia saudades de amigos
Que não via a mais ou menos um dia.
Convive com a gente
E ninguém sabe dele.
Conheceu pessoas alegres
E também era.
Paixões?
Demais.
Por ele?
Quem dera.
Convive com a gente
E ninguém sabe dele.
Não sabiam que ele se importava
Com os pequenos gestos.
E alguém ás vezes falava
Que ele era um pouco sentimental,
E que sua vida tinha virado
Uma espiral
Que girava e ia girando...
E no fim do dia acabava e ia acabando, acabando...
Conviveu com a gente
E ninguém soube dele.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Diálogo da partida



                                                                                                    Antonio Santana, 25/06/2012
E dizes: estou indo embora!
E digo: não vá!
Dizes: não posso ficar!
Digo: mas é preciso que fiques!
Dizes: mas o que ganho se eu ficar?
Digo: a certeza de que sempre irei te amar.
Dizes: e como saberei se não dizes isso a todas que por ti passaram?
Digo: sim, eu já posso ter dito isso a todas que por mim passaram, mas agora tenho a certeza de que sinto algo que nunca antes senti.
Dizes: e se não tiveres a certeza de que me amas? E se achares que estás amando mais uma vez e for em vão?
Digo: tenho a plena certeza que não.
Dizes: dizes isso com tanta afirmação, parece que nunca mais te apaixonarás.
Digo: sim, o que sinto por ti não é paixão é algo que nem mesmo a palavra “amor” pode definir.
Dizes: e se nem sabes o que sentes por mim, como poderei confiar em ti?
Digo: sei sim o que sinto por ti e quero descubras quando a ti eu entregar meu coração.
Dizes: não sei se posso ficar, pois o mundo me espera.
Digo: não precisas ficar, pois te esperarei durante toda minha vida neste mundo e se esta não for o suficiente, te espero do outro lado e na outra e em quantas for preciso.
Dizes: são lindas tuas palavras, mas preciso ir embora.
Digo: posso ir contigo?
Dizes: não aguentarás viver como vivo.
Digo: só em viver ao teu lado já faz aliviar toda suposta dor e tédio que há no mundo.
Dizes: então se me amas, venha comigo.
Digo: sim, eu irei e seremos felizes neste mundo que foi nos dado para reinarmos sobre ele.
Dizes: seremos felizes, praticaremos o bem e viveremos do nosso amor.
Digo: amor, amor, amor!
Dizes: amor, amor, amor!
Digo: vamos o mundo nos espera, pois somos os anjos que nele habitam.
Dizes: sim, cumpriremos o que viemos aqui realizar e voltaremos juntos para de novo voltar e realizar tudo outra vez.
Digo: tudo outra vez. Amor, te amo!
Dizes: amor, te amo!
E saíram de mãos dadas praticando o bem no mundo e viverem felizes para sempre!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Enfim compreendi!

LEIA!

Domingo, vindo para Pelotas de carro e ouvindo uma música do Thales Roberto, compreendi porque certas pessoas aparecem na vida da gente. Não são apenas pessoas comuns, são pessoas especiais que te fazem brilhar de novo e que tem um único defeito: elas tem de ir embora. Essa pessoa não vai ficar pra sempre na tua vida. Ela chega para te fazer sorrir, para te fazer sair, para reforçar algo na tua vida, para te fazer crer mais em Deus. Não se acostume com ela, pois ela vai embora e tu terás que seguir em frente praticando o que ela aos poucos te ensinou. Seria bom se ela ficasse mais, mas ela tem que levar luz a outras vidas, a outras pessoas. O jeito é seguir em frente lembrando apenas dos bons momentos, a amizade que por mais curta que possa ter sido foi com certeza a melhor! (ANTONIO S.)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

                              O medo de falar                  
                                                                                      Antonio Santana, 29/05/2012
   Era uma vez dois adolescentes que eram muito amigos e que se adoravam muito. Francisco e Luiza. Eram tão amigos, mas um dia Francisco começou a perceber que sentia algo de diferente por Luiza e não era amizade, era amor. Não disse nada a ela durante um bom tempo, pois não queria perder uma amizade e tinha medo dela rejeitá-lo. Francisco sofria tanto, fingia, sorria, chorava. Luiza nada percebia e não era culpada por isso, nunca imaginaria o sentimento que seu amigo sentia por ela.
   Passaram-se dois meses e Francisco não havia dito nada. Tinha medo. Valorizava muito aquela amizade, mas já não se aguentava de tanta paixão. Os dois estudavam na mesma aula da faculdade e isso era horrível, pois estava sempre ao lado dela e não podia amá-la. Luiza saía da sala e ele ficava esperando ela entrar. Luiza entrava na sala e ele torcia para que ela sentasse ao seu lado. Pobre Francisco!
   Um dia Luiza chegou mais tarde e não sentou ao seu lado. Ela logo depois saiu da sala para pegar um papel em outro lugar. A menina demorou e Francisco, decidiu sair de lá , pois sabia que já era hora de contar-lhe tudo. Contou um minuto em sua cabeça e quando foi sair da sala alguém também se levantou e ele voltou a sentar-se. Contou mais um minuto e saiu. Foi ao banheiro, se olhou no espelho, fez tempo. Ouviu passos no corredor e saiu rápido dali, mas não era Luiza. Foi tomar água para matar tempo e quem sabe encontrá-la no corredor. Ao perceber que não iria encontrá-la, desistiu e voltou à sala. Francisco estava na metade do corredor quando ouviu:
   - Oi Francisco!
Sim, era Luiza.
   - Oi Luiza!
   - Tudo bem contigo?
   - Sim – diz ele sem olhar direito pra ela.
   - Iih, to vendo que não ta não.
   - É, tens razão.
   - O que foi?
   - Eu queria te contar uma coisa, mas não da pra contar na aula.
   - Bom, eu vou deixar estes papeis ali dentro e daí nós vamos lá na rua e tu me conta!
   - Ta bem!
Luiza entra na sala e Francisco espera do lado de fora nervoso, ansioso.
   - Bom podemos ir lá fora agora!
Eles saem e o momento se aproxima.
   -Pode falar Francisco.
   - É que não sei como dizer... Talvez eu comece do inicio... há há! Sabe Luiza, é que de repente me apaixonei por uma pessoa, mas tenho medo de dizer a ela o que eu sinto.
   - Mas por que?
   - Acho que ela não gosta de mim. Ela é tão segura de si, não sei o que vai querer com um garoto como eu!
   - Não fala assim! Aposto que ela gosta, sim, de ti. Tu tens muito a oferecer a ela! Tu tens que ir até ela e dizer o que tu sente, dizer que a ama.
   - Não sei não. E se ela não gostar de mim?
Francisco diz isto olhando nos olhos de Luiza, que adoraria ser a menina de quem Francisco está a falar.
   - Mas e se ela gostar de ti?
   - E como vou saber?
   - Dá um tempo pra ela pensar!
   - E se ela disser não?
   - Ela dirá sim, Francisco.
   - O que faço?
   - Diga que a ama. O que tu dirias a ela agora?
Os dois se olham e ele diz:
   - Eu diria que a amo tanto, que faria tudo pelo amor dela. Eu iria a qualquer lugar com ela. Se ela fosse a outro país eu iria com ela, se ela fosse aos mares eu iria com ela. SE ELA MORRESSE... EU IRIA COM ELA!
Com os olhos marejados ele retoma e diz:
   - Obrigado, me ajudou bastante.
Os dois levantam do banco onde estavam, ela sai na frente, ele vai logo atrás, então ele diz:
   - Luiza!
Ela se vira.
   - O que?
   - EU TE AMO!
O coração acelera, o arrependimento chega e vai embora, a surpresa É presente em todo o rosto de Luiza. Ela simplesmente o olha e sai correndo, chorando, pelos corredores da faculdade. Francisco pensa em desistir, mas já chegou até aqui e não pode deixá-la pra trás. Ele corre e a enxerga sentada chorando. Ele diz:
   - Desculpe-me, eu não deveria ter dito aquilo, eu sou...
   - Para! Não fala nada. Tu fizeste o certo. Eu que fui burra e não percebi o que tu sentias.
   - É que eu não queria perder tua amizade. Te queria  perto de mim, mesmo que pra isso eu precisasse suprimir meu sentimento... Mas não chora não, não quero te ver chorar.
  - eu choro por outro motivo.
  - Qual?
  - Eu também te amo!
Neste momento os dois se olham, Francisco está surpreso, não imaginava. Um suprimia o sentimento sentido pelo outro para apenas ter mais um dia em sua companhia. Amavam-se tanto que esconderam seus sentimentos só para não magoar o outro. Neste momento estão os dois estão se olhando. Aproximam-se, Francisco limpa as lágrimas do rosto de Luiza e os dois se beijam. Durante o beijo uma lágrima cai rola por entre suas faces. Já não se sabe de quem é, pois já são um só. Estão condenados a viverem e se amarem por toda a vida. Após este beijo retornam a aula. Cada um senta-se em seu lugar, no fim saem juntos de mãos dadas e todos já sabem alegria que se passou naquele dia!

domingo, 20 de maio de 2012

Mais palavras estocadas no coração!

Uma palavra que não faz sentido

                                                                               Antonio Santana, 18/05/2012
É tão estranho saber
Que de repente ela passou a me odiar.
É como se o vento tivesse levado pra longe
A pessoa que outrora conheci
E que só faço amar.
Palavras já não são o suficiente.
Caramelos, bombons e chocolates
Não fazem mais sentido.
Ainda ontem ela me pediu um abraço.
Hoje sou eu que peço.
Foi tudo destruído.
Ainda ontem eu não a conhecia
E pensava que meu mundo era vazio,
Mas percebi que hoje
Meu mundo com ela é ainda mais vazio.
Já não tenho rimas.
Já não tenho palavras.
Já não tenho lagrimas.
Já não tenho você.
Somente amor estocado.
Se você não existisse
Eu não te inventaria.
Caramelos, bombons e chocolates
Não fazem mais sentido.
E as palavras que eu havia perdido
Já não serão as mesmas
Quando eu reencontrá-las.
Na verdade, não as perdi,
Apenas as guardei para você,
Mas você não as ouve.
Você não as lê.
Você não as sente.
Ainda há amor
E uma palavra.
Eu te juro,
Ainda há uma palavra.